Qual a nossa relação com a roupa e a moda?!
Uma questão identitária. Almejamos e podemos construir uma subjetividade específica nessa relação. Podemos interagir e nos inserir em grupos ou tribos sociais que nos identificamos através das roupas. A moda contemporânea passa a não ter regras. É a era dos estilos, das opções, do líquido, do "supermercado de estilos". Essa nova moda não limita, liberta. O interessante agora é ser ESTILISTA DE SI MESMO!
E a moda brasileira?! Como pensá-la?! Estamos inseridos no circuito global e como valorizar o nosso tesouro pessoal? Pensamos que o brasileiro em muitos momentos prefere olhar para fora e não para dentro. É uma moda fluida, rápida, intensa. Acreditamos que a solução pode estar na construção de um estilo pessoal congruente com quem se é: se fazer e se expressar enquanto sujeito através desse vestir.
Trata-se de um narcisismo duplo que ao mesmo tempo em que é generoso para com o indivíduo pode escravizá-lo em um sistema. A mídia tem papel de destaque nesse contexto na medida em que colabora para a padronização e democratização da moda contemporânea.
Você pode usar a moda a seu favor! Pertencemos a esse contexto e assim podemos usar essa linguagem e as roupas para vivenciarmos uma experiência. A linguagem do vestuário nos possibilita contar histórias, externalizar comportamentos e reflete o nosso inconsciente. Através da moda podemos trabalhar e expressar conflitos latentes: sociais, históricos e acima de tudo pessoais.
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